segunda-feira, 19 de março de 2012

The Wall

O melhor show que já assisti foi o Roger Waters na sua primeira apresentação na Apoteose (no segundo morava em Manaus). Agora ele volta para o Rio com seu espetáculo mais esperado: a obra clássica "The Wall".

O Engenhão vai tremer e no final o muro vai cair!!!

Leblon - Arpoador

Cheguei de Guayaquil sábado às 8 da manhã. Às 4 da tarde nadaria a primeira etapa do Rei do Mar de 2012. Seriam 3.5Km então o melhor a fazer era dormir e descansar depois de uma noite dentro de um avião.

A prova faz parte da minha preparação para ganhar volume na água. Não gosto de nadar, mas é preciso, então, aproveito enquanto não estou pedalando muito para entrar nessas provas longas.

O percurso foi Leblon - Arpoador, um desafio que já estava na minha lista. Imaginava fazer em cerca de 1h15', mas a maré contra e as ondulações tornaram a prova dura. Não conseguia dar 3 braçadas sem tomar uma onda na cabeça. A água também estava bastante fria, mas com a roupa de neoprene, essa parte ficou mais fácil.

O resultado foi melhor do que os anteriores mas ainda não é o que eu quero. Tem espaço para melhorar. Tempo final: 1h24'22".

Abaixo a marcação (em zigue-zague) do GPS:

Guayaquil a Jato

Gosto de viajar. Apesar de ser incompatível com minha nova rotina de treinos, gosto de viajar. E normalmente prefiro os destinos que não atraem a grande maioria. Já me meti em grandes furadas, hoje já não tenho tanta disposição. Mesmo assim, não consigo me imaginar indo para um resort ou para algum lugar fazer compras. Ainda prefiro os lugares mais "diferentes".

Dessa vez, tive que ir às pressas para o Equador. Mais precisamente para Guayaquil. Foi tão de surpresa que não tive tempo de pesquisar sobre a cidade. Surgiu a necessidade e 12hs depois estava no avião. Por isso, não criei nenhuma expectativa. O voo não foi das piores (também não foi das melhores). São 6 horas do Rio a Bogotá e mais 2 horas até Guayaquil.

Apesar de ser a maior cidade do Equador, Guayaquil é menor que a maioria das capitais brasileiras. Por estar na mesma latitude que Manaus e Belém, o clima é muito parecido (mais ainda com Belém por causa da proximidade com o mar).

Outra coisa engraçada é que, apesar de possuir um governo de esquerda e alinhado com o Hugo Chavez, a economia do Equador é toda em dólar. Isso mesmo, a moeda corrente é do país é o dólar  americano!!!

Realmente, Guayaquil não é uma cidade turística. Poucos pontos para se visitar. Uma área portuária (Malecón 2000), ao lado do Rio Guayas, estruturada que chega até o Cerro Santa Ana, uma antiga favela, revitalizada em que no alto fica um farol que serve de mirante. Estátuas e homenagens a Simón Bolivar e San Martin estão espalhadas pela cidade.

Além disso, existe o mercado artesanal, onde comprei alguns artigos com alguns índios que se comunicavam em Quíchua entre eles e o parque das Iguanas, lugar meio bizarro onde iguanas se misturam com pessoas e pombos.

A passagem por Guayaquil foi bastante rápida, cerca de 48 horas, mas consegui dar uma geral por lá.

 Simón Bolivar e San Martin, libertadores da América

 Malecón 2000, com o Cerro Santa Ana ao fundo

 Subida do Cerro

 Vista do alto da cidade. Manaus ou Belém?





quinta-feira, 1 de março de 2012

Bravo Diabos

No dia 29 de Janeiro, nadei mais uma prova do Circuito Bravos. Esse circuito é bastante interessante. Apesar da desorganização, o pessoal escolhe as provas mais interessantes. Normalmente são travessias diferentes, fugindo do corriqueiro. Dessa vez não foi diferente. A Bravo Diabos sai de Ipanema e a chegada é no Posto 6 em Copa.

Imagem do percurso (o GPS se perde um pouco na água)

O dia amanheceu frio e chuvoso, como quase todo o verão carioca de 2012. A cama estava muito mais convidativa. De qualquer maneira, nadar era preciso, então às 7hs da manhã estava eu de pé me preparando. Arrastei a Bruna, que depois de muita reclamação resolveu ir. Sorte dela, que conseguiu fazer fotos bem diferentes e que foram publicadas no site d'O Globo (e que eu deveria ter recebido parte dos créditos):

http://oglobo.globo.com/eu-reporter/verao-chuvoso-deixa-praias-vazias-no-rio-3793636

A prova foi aquilo de sempre, cerca de 2.5Km de água fria, mar mexido, mas a sensação de contornar o Arpoador e o Diabo, passar no meio do shore break e chegar no Posto 6 valeu a pena. Meu resultado foi fraco, minha roupa abriu ainda no Arpoador, tive que nadar atrás de um salva-vidas para que ele a fechasse.

Para mais detalhes, segue o link da minha telemetria na prova (lembrando que o GPS não funciona muito bem na água):


Aproveito e coloco algumas outras fotos da minha fotógrafa particular:

Preparação 

Concentração 

Foi dada a largada 

Homens (e mulheres) ao mar! 

Chegada no Posto 6 

Final feliz 

O bravo e sua medalha

Muito Suor, Pouco Tempo

Tenho treinado bastante. Queria treinar mais, mas meu corpo ainda está se adaptando. Tive um over-training na semana antes do carnaval e tive que segurar um pouco a onda. Por conta disso, tenho dormido cedo para poder acordar cedo e anda faltando um pouco de tempo para atualizar este blog.

Vou tentar correr um pouco atrás do atraso...

domingo, 15 de janeiro de 2012

Brinquedo Novo

Com essa história de treinar triathlon mais seriamente, estou de olho em vários equipamentos, desde roupa de borracha para natação até uma boa bike. A minha mais recente aquisição foi um relógio Garmin Forerunner 310XT. Além de cronômetro, o bichinho tem as funções básicas de um relógio de corrida (batimento cardíaco, marcação de voltas, etc...) e GPS!!!

Isso está deixando os treinos muito mais divertidos. Agora consigo monitorar todos os meus passos e no final ele faz um relatório completo do treino na internet, com direito a mapa do percurso. Estou registrando tudo agora. Os resultados são mais sou menos assim:

- Treino de Corrida:
http://connect.garmin.com/activity/141020451

- Treino de Bike:
http://connect.garmin.com/activity/141495521

Não tenho facebook, nem twitter, mas vocês podem me seguir agora no Garmin Connect :-p

Descobrindo o Rio

O Rio é uma cidade com um número tão grande de atrações turísticas que é difícil dizer que você conhece todas. É montanha pra cá, praia pra lá, floresta para o outro lado... Por isso, de vez em quando, me deparo com algum lugar que não conhecia ou que não ia há muito tempo.

Semana passada comecei a treinar mais seriamente para o Ironman e fui pedalar até a Vista Chinesa. Fazia muito tempo (uns vinte anos pelo menos) que eu não ia lá. Era muito garoto, não lembrava do visual e o lugar era muito conhecido pelo número de assaltos a turistas.

De uns tempos para cá, o cenário mudou. Tem policiamento fixo e virou point dos ciclistas da cidade, por conta da subida puxada que leva até lá.

Para registrar, tirei algumas fotos. Agora o plano é ir a passeio...



De quebra, estiquei mais uns 800 metros e fui até a Mesa do Imperador:

domingo, 18 de dezembro de 2011

Rei do Mar

Semana passada nadei minha primeira prova em Copacabana. O objetivo em nadar estas provas é pegar bagagem para fazer as provas de triatlo que terei pela frente, com o objetivo final do Iron Man em 2013. No Iron, terei que nadar 3,8Km. Apesar da distância ser assustadora, é a etapa mais fácil da prova, correspondendo a cerca de 10% do desafio.

A primeira travessia que fiz foi a das Tijuquinhas na Barra. Foram 4Km pesados, um pouco além do que estou preparado, por isso, resolvi dar um passo para trás e nadar distâncias menores por enquanto.

O Rei do Mar tem várias opções de distância (1Km, 2Km, 4Km e biathlon). De forma conservadora, optei pelos 2Km, ainda mais porque a última vez que nadei foi na travessia das Tijuquinhas... Ou seja, treino 0.

O bom de provas em Copa é que são do lado de casa e não preciso acordar tão cedo, vou a pé e chego rápido em casa. De qualquer maneira, acordar antes das 7hs num sábado é sempre um desafio. Além disso, o tempo não anda dos melhores aqui no Rio e a temperatura estava baixa.

Próximo hora da largada das provas de 2Km e 4Km, os organizadores anunciaram que por causa da temperatura da água (17 graus), as distâncias seriam encurtadas para 1,5Km e 3Km respectivamente. Como nado normalmente de roupa completa de borracha, a temperatura me atrapalha pouco (tirando os primeiros 30 segundos quando a água entra pela roupa).

Na fase atual,  ando calculando fazer cada Km em 20 minutos, então meu novo objetivo para esta prova passou a ser completar em 30 minutos.

Largada dada, foi braçada atrás de braçada.

Ainda tenho um pouco de dificuldade para me orientar no mar e acertar as bóias. Dessa vez, passei muito aberto da penúltima bóia e perdi um pouco de tempo.

No final o resultado foi satisfatório: dos 225 que largaram, fui o 38o com o tempo de 30'14". Na categoria, fiquei em 10o, num total de 48. Melhorei minha posição em relação ao desafio dos bravos muito mais em função do nível dos outros competidores do que de qualquer outra coisa. De qualquer maneira, valeu como um bom treinamento.

Aproveito e coloco algumas fotos aqui:





domingo, 6 de novembro de 2011

Bravos Tijuquinha

Dando seguimento ao meu plano Iron Man 2013, antecipei um pouco as coisas e resolvi nadar minha primeira travessia, a Bravo Tijuquinhas, prova de 4Km na Barra da Tijuca. Os preparativos foram poucos, treinei algumas vezes, chegando a uma distância máxima de aproximadamente de 2,8Km. Deveria ter treinado mais mas não tive muito tempo e resolvi ir assim mesmo.

A largada foi marcada para as 9:15 da manhã na praia do Pepê na Barra. O objetivo era ir até as ilhas Tijuquinhas, passar por dentro do canion e voltar.


Seria um ótimo passeio se não fosse meu espírito de competição. Poderia ter curtido a vista da Pedra da Gávea de um ângulo que pouca gente viu, ver Ipanema e o Dois Irmãos pelo outro lado, mas não tive muito tempo. O objetivo era voltar logo.

Chegar até a ilha foi complicado porque o balizamento da prova estava ruim mas o pior de tudo era nadar contra a correnteza que empurrava em direção à praia. Passar pelo canion foi outro desafio, já que o efeito da maré jogava os nadadores de um lado para o outro de acordo com a entrada e a saída da água pela passagem.

A volta foi mais tranquila porque neste sentido fomos favorecidos pelos pela correnteza. O susto foi na chegada, com um mar de 1 metro, tomei uma série na cabeça e pedi ajuda para um dos guarda-vidas da prova que estava ao meu lado em um long board. Depois de levar duas na cabeça, esperei o restante da série agarrado na prancha. Preciso confessar que depois de nadar 4Km, não estava preparado para sair da água num mar tão grande. Mas no final, deu tudo certo.

O resultado foi fraco, 1h26'47". Fiquei em 8o na minha categoria (total de 12) e em 61o do geral (total de 100). O lado positivo é que isso vai me fazer treinar mais para as próximas provas já agendadas: Rei do Mar (2Km no dia 11/10) e Bravos Diabo (3Km uma semana depois).

Aproveito e coloco algumas fotos abaixo:







 





sábado, 15 de outubro de 2011

Deus mostrando Blues direto da fonte

Esta semana vi deus pela 2a vez. Foi para poucos, valeu muito a pena e melhor que a primeira. Empunhando sua Stratocaster, foram 16 músicas que fizeram as quase 2 horas de show parecerem apenas 15 minutos.

Na sua primeira aparição no Rio em 91, eu era muito novo e ainda não era devoto. Pelos relatos, foi um showzaço de puro rock 'n roll. Em 2001, na segunda apresentação, Clapton quis tocar vendo o Cristo e foi a única vez na Apoteose em que o palco ficou virado na direção do Corcovado. Na época, Eric tinha lançado um disco mais soft, voltado para o pop. Por causa disso, fez um show morno (diria até um pouco decepcionante) para quem queria ver deus em ação, fazendo o que sabe fazer de melhor.

Já neste último espetáculo, Clapton foi beber na fonte e usou sua Strato para destilar o melhor do blues para aqueles que se dispuseram a desembolsar uma nota preta e despencar para o distante HSBC Hall. Interagindo pouco com o público, tudo que queria dizer, disse com a guitarra nas mãos. Um dos melhores shows que já fui, ouvindo deus tocando o verdadeiro blues.

Para uma análise mais técnica do show, o post do Jamari França está perfeito. Deixo aqui minha impressão apenas daquilo que foi sentido na Barra.

Aproveito e coloco uma fotinho tirada do celular:

domingo, 9 de outubro de 2011

Alguns Comentários

- Chegar na Cidade do Rock não foi tão difícil, apenas longe. O esquema de ônibus nos dias que fui funcionaram muito bem.

- Andreas Kisser é o maior arroz de festa da música mundial. Dá canja em todos os shows possíveis.

- Não é justo colocar os dias de rock nos domingos. Deveriam privilegiar o motivo do festival. Chegar em casa às 6:30 da segunda feira foi foda...

- Achei que era frouxo porque pensei em assistir ao bis do show do Guns lá no fundo. Depois descobri que nenhum dos meus amigos (exceto o Ogro) resistiu até o final.

- Rock 'n Roll é para quem merece (Ogro).

- Rock 'n Roll é para leões (Jamari França).

- Mensagem para 2013: "nanana é o diabo! Eu quero é rock!!!"

Rock in Rio 2011

Passada uma semana do último show, vou deixar uma breve e resumida impressão sobre os concertos que assisti no Rock in Rio entres os palcos Sunset e Principal.

Estive presente nos dois domingos do festival, cujas atrações principais eram Metallica e Guns 'n Roses respectivamente.

- Sepultura e Tambours du Bronx
Resquício de Sepultura tocando com a versão francesa do Olodum...

- Glória
O ponto alto (???) da sua apresentação foi o cover do Pantera!!!

- Coheed and Cambria
Quem???

- Motörhead
Não funciona tão bem em palcos muito grandes mas devem ser reverenciados sempre.

- Slipknot
A grande sacada desta versão do Rock in Rio foi a grama artificial.

- Metallica
Um clássico atrás do outro e fecharam com Seek and Destroy. Sem mais comentários.

- Tom Zé
Engraçado

- Mutantes
Só apareceu o Sérgio Dias e o som do palco Sunset deixou tudo mais difícil, mas tem que respeitar a história.

- Detonautas
Xinguei muito no twitter.

- Pitty
Ótima voz, belas bases e péssimas canções.

- Evanescence
Perdeu para a pasta de atum do Bibi.

- System of a Down
Gritado, estranho e sem melodia. Distorção não é tudo...

- Guns 'n Roses
O ponto alto do show foi a chuva torrencial que caiu na Cidade do Rock!!!

domingo, 11 de setembro de 2011

História de Vencedor

Por conta dos 10 anos dos atentados às torres gêmeas em Nova Iorque, hoje o clima de comoção é mostrado a cada 5 minutos na TV. Sem qualquer dúvida, o maior atentado da história vai deixar marcas profundas em todo o mundo e ainda é difícil acreditar que o episódio cinematográfico foi verdade.

Acho injustificado tal ato mas é importante lembrar que o que nos chega é apenas a versão "ocidental" da história. Os motivos que levaram a movimentos de tanto ódio aos Estados Unidos nos países do Oriente Médio não podem ser explicados apenas por extremismo religioso. Tem mais coisa que não é comentada deste lado do planeta. A história é sempre contada pelos vencedores.

sábado, 10 de setembro de 2011

Só mais uma reclamação

Já é público e notório que há muito tempo que o Rock in Rio deixou de ser um festival de rock. Prova disso são os headliners desta 4a edição brasileira. E para piorar, os dias supostamente roqueiros caem em pleno domingão. Vamos na raça, né?

O rock foi completamente renegado...

Let there be Rock

Amanhã vai começar a temporada de shows do 2o semestre aqui no Rio. Começa com Judas Priest e Whitesnake; dia 25 tem Metallica e Motorhead no Rock in Rio; dia 2, também no Rock in Rio, Guns 'n Roses e dia 10 tem encontro ecumênico com Eric Clapton.

Obviamente estarei em todos :-)

Let there be Rock!!!

Só para constar

O blog Pulso d'O Globo normalmente publica informações sobre corridas de rua e provas de triathlon que acontecem por aí. Não foi diferente no caso do Iron Moon de Copa. No post da prova, fiz um comentário e para minha surpresa meu comentário virou um relato dentro do blog.

Para quem quiser conferir, basta clicar no link.

Calouro

Como já tinha anunciado no post abaixo, no último sábado, corri meu primeiro triathlon. O tempo foi muito melhor do que eu projetava, mas percebi que tenho que ralar muito para ter um resultado decente.

Tudo era uma grande novidade. O check in, posicionamento dos equipamentos, preparação para a largada, tudo era novo e tenho certeza que me comportei como um principiante. A temperatura de 15 graus era convidativa (???) para um mergulho no mar. Eu preferi não me arriscar e decidi entrar na água apenas para nadar a prova. Nunca gostei de água fria e nunca vou gostar.

Últimos ajustes...

Dada a largada, me degladiei com os outros atletas para conseguir dar minhas braçadas. Nos primeiros 100 metros foi impossível nadar. A intenção era apenas não tomar um chute na cara e evitar os tapas mais fortes. Depois da 1a bóia, a coisa melhorou um pouco, o espaçamento entre os atletas aumentou e a dificuldade passou a ser enxergar a bóia seguinte, já que a prova foi de noite. Com muito esforço achei a segunda e a terceira bóias, mas não vi a chegada na areia. Resultado: acabei abrindo muito na última perna e perdi muito tempo. De qualquer maneira, saí bem da água, nadei melhor do que esperava.

A transição foi um desastre. Obviamente não calcei as sapatilhas em cima da bike, me enrolei com a camisa... ossos do ofício de ser um calouro. Na hora de subir na bicicleta, demorei bastante pra conseguir prender o bendito calçado no pedal, quase caí...

Saindo para pedalar...

Depois tive que aprender a pedalar na bike de speed. Fiquei um pouco impressionado não só com a velocidade que ela chega, como também a agilidade e a proximidade como os outros atletas passam por você. Não tinha parâmetros para comparar, mas fui um pouco melhor do que esperava, mas em relação aos outros competidores, foi minha pior modalidade.

Saindo da bike, tive mais problemas na transição, isso porque espaço de equipamentos ficava no fundo da área , o que me tomou muito mais tempo do que tomaria se estivesse posicionado perto da entrada. Fora isso, o resto foi mais simples, porque só precisei tirar o capacete e calçar o tênis. De tênis calçado, estranhei começar a correr depois de pedalar por cerca de meia hora. As pernas bambearam e senti uma leve tontura. Nada que durasse mais do que poucos segundos.

Quando passei pelo portal, comecei a fazer força, muita força e corri bem. Bem para mim, porque minha colocação na corrida foi apenas mediana. De qualquer maneira, corri os melhores 4km da minha curta carreira (18'20") e isso dentro de uma prova de triathlon!!!

O resultado final foi:

  • Natação: 12'32"(incluindo uns 2'30"de transição)
  • Bicicleta: 32'21"(mais uns 2' de transição)
  • Corrida: 18'20 (sensacional :-p)
Resultado total: 1h'03''13

Um honroso 101o lugar entre os 213 que completaram. Percebi que no triathlon o buraco é mais embaixo e tenho que treinar muito mais... Mas tudo em seu tempo...

Final Feliz

sábado, 3 de setembro de 2011

Triathlon em Copa

O triathlon que vou correr hoje promete ser rápido. Serão 600 metros de natação, 16 km de bicicleta e 4 km de corrida. O Iron Moon acontecerá aqui do lado de casa, em Copacabana.

Me preparei de leve para a prova. Dei algumas nadadas e umas corridas, só não consegui pedalar. A bicicleta vai ser o grande mistério da prova para mim.

Fazendo os cálculos, devo completar a prova em cerca de 1h10:
  • 12 minutos de natação
  • 3 minutos de transição
  • 32 minutos de bicicleta
  • 3 minutos de transição
  • 20 minutos de corrida
Para haver um certo desafio, estou colocando como objetivo fechar em 1h05. Vamos ver...

Vai ser uma festa boa, correrei com amigos e primos. A família estará na torcida e com as máquinas fotográficas a postos. Abaixo o o mapa do percurso:


2013

Hoje começa o projeto 2013... É um projeto ousado, mas é isso que me move. Vou correr o Iron Man Brasil, o maior triathlon existente em terras tupiniquins. São 3800 metros de natação, 180 km de bike e 42 km correndo. Ainda não sei em que tempo vou fazer. Nunca percorri essas distâncias, por isso não sei como meu corpo vai responder, mas se tivesse que chutar um valor, falaria que meu objetivo é completar a prova abaixo de 12 horas.

Vou precisar me preparar. Em janeiro inicio o trabalho com o acompanhamento de uma assessoria esportiva. As metas para 2012 são correr a meia maratona do Rio abaixo de 1h45, fazer a travessia dos fortes em Copa e correr a maratona de Buenos Aires em outubro. Isso deve me dar mais rodagem e devo aproveitar para intercalar com algumas provas de triathlon.

E para início de conversa, para poder experimentar e começar a traçar metas mais realistas, hoje vou correr meu primeiro triathlon.

Vai ser dada a partida...

domingo, 21 de agosto de 2011

Meia por acaso

O plano era aproveitar a Meia Maratona do Rio para fazer um treininho de leve. Sair de São Conrado, acompanhar as meninas até o Leblon e dar uma esticadinha até Botafogo, num total de cerca de 14 - 15Km. Mas o ritmo foi tão leve que acabei fazendo minha 5a meia maratona.

Normalmente não correria esta prova e por isso não fiz minha inscrição. Isso porque não gosto dela, basicamente por 3 motivos:

1. Ela é muito cheia (esse ano foram 19 mil inscritos);
2. Larga em São Conrado, o que implica em ter que dar uma volta no Aterro antes de cruzar a chegada;
3. Começa muito tarde.

Na véspera, eu, Bruna, André e Mari estávamos preocupados com o clima, afinal de contas, como se trata de uma prova organizada pela Globo, ela começaria às 9:00hs, junto com o Esporte Espetacular. Mas como a Globo controla tudo nesse país, fez até com que São Pedro mandasse uma frente fria para refrescar o dia da corrida. Na hora da largada, deveria estar fazendo uns 16 graus.

Aproveitamos ainda que um colega não pode correr, pegamos seu número e seu chip para pelo menos ter uma referência para acharmos nossas fotos na internet.

Passamos pelo pórtico de largada por volta das 9:15 e fomos no ritmo das meninas até perto do Sheraton. Dali em diante, eu e André soltamos um pouco mais e corremos assim até o Leblon, onde estavam minha mãe e minha avó, espectadoras frequentes e obrigatórias (sim, eu as obrigo a assistir!) das minhas provas que fazem este trajeto. Neste ponto, esperamos a Bruna e a Mari chegarem.

Assim que as meninas chegaram, seguimos, mas decidimos manter o ritmo que já estávamos e nos distanciamos delas. E assim fomos, eu e André, batendo papo... Ipanema, Arpoador, Copa, passamos os túneis e já estávamos em Botafogo. Seria o objetivo do treino. Mas como já estávamos entrando no Aterro, por que não concluir? Acabamos esticando e cruzando a linha final.

Resultado: muitos mitos caíram. André fez sua primeira meia, a Mari conseguiu chegar ao Km10 e a Bruna correu 8Km!!! Eu me diverti, completei minha 3a meia do ano e a 5a do meu currículo.

Algumas fotinhos do divertimento:


A largada, homenagem ao Eduardo e muito frio!!!

André e eu na chegada

Belmonte, posto de reidratação

Nosso tempo total? Não sei ao certo. Corri sem relógio justamente para não me preocupar e ainda fizemos uma paradinha no Leblon para conversar com nossas torcedoras. Mas deve ter sido alguma coisa próxima de 2h15'. Nem perto o 1h48' do mês passado, mas o divertimento foi o mesmo.